quinta-feira, 1 de setembro de 2011

continuação: Procure se informar sobre seus direitos

Pesquise o máximo sobre suas possibilidades de sucesso na sua causa em: livros (direito de família, de acordo com o código civil), na internet, que contém vários artigos que poderão ajudá-la. Consulte vários especialistas da área se possível de sua confiança. Converse com pessoas que já tiveram causa na Justiça bem semelhante a sua. Tudo que puder ajudá-la a ter uma pequena ideia do que poderá enfrentar em um processo litigioso ou consensual e também na audiência. Muita atenção no caso de “separação de corpos”. Procure se orientar bastante sobre seu amparo nesse sentido, e bem no começo do processo. Meu ex- marido despejou-me do único lar para que eu pagasse aluguel e nada meus advogados fizeram para evitar isso. Simplesmente atenderam o desejo do meu ex-companheiro. Eu tinha o direito de me recusar a sair, bastava argumentar para o juiz meus motivos mais do que justos. Era o nosso único imóvel residencial e eu não tinha para onde ir e nem condições financeiras para pagar um aluguel. Meu ex-esposo, juntamente com minha advogada, havia “amarrado” e protelado toda a parte financeira (que cabia a mim por direito). Não adianta somente a lei estar do nosso lado, é fundamental que o advogado esteja também. Minha procuradora sabia disso, sabia como me defender (preferiu ser conivente com quem mais interessava). Entre vários direitos os quais me foram negados, ela deveria pelo menos ter me orientado para permanecer no lar, principalmente porque no momento eu não tinha certeza de que receberia a metade dos bens. Minha batalha na Justiça era com um homem que estava disposto a usar os meios mais sujos para conseguir seus objetivos (ele deixou tudo muito claro com suas ameaças). Mesmo em audiência quando o juiz ameaçou-me para assinar minha saída do imóvel, e vários itens favorecendo meu ex-companheiro, (se eu soubesse que poderia desobedecê-lo não teria assinado o “acordo”) eu tinha o direito de não concordar. Eu teria deixado para o tribunal do meu estado resolver. Poderia inclusive revogar a procuração dada à minha representante no momento da coação. Eu desconhecia também esse direito. Por isto usaram-me de forma covarde e injusta para favorecimento da parte contrária. O mais comum é a Justiça determinar a saída do homem. Era dever da minha ex-advogada deixar-me segura nessa parte, e o mais rápido possível justificando para o juiz, porque eu não deveria sair da residência. Mas ela fez o contrário, coagiu-me para sair do meu lar atendendo mais uma vez o desejo do meu inimigo. Por causa dessa advogada, e todos aqueles que ajudaram o meu ex-companheiro a fraudar o processo, fiquei com problemas de saúde. Luto contra as sequelas até o momento. Não se trata somente de perda material. O que mais dói é sentir o quanto os desonestos são protegidos e como eles sabem usar essa proteção contra o cidadão inocente, de boa fé. Por isso continuam apodrecendo a Justiça e todos aqueles que não são “farinha do mesmo saco”. Não dá para contar em detalhes tudo que eles foram capazes de fazer sem o mínimo remorso. Já se acostumaram a destruir a vida das pessoas. Continuam trabalhando normalmente como "bons" profissionais e sendo homenageados nos municípios.

Um comentário:

  1. Indignado,revoltado, horrorizado com o Brasil20 de outubro de 2011 às 16:27

    Se o povo pudesse se manifestar contando suas experiências com advogados e com a "justiça," sem medo de serem cobrados e punidos.Se pudéssemos exercer a verdadeira democracia com liberdade de expressão nos referindo a todas as instituições. Se colega não mais julgasse colega,podem ter a certeza, seríamos uma democracia de fato.Muito mais, a "justiça" seria mais humana.

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