quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

CONTINUAÇÃO: Tratar o ser humano com respeito e julgar o processo com imparcialidade é o mínimo que um magistrado pode fazer.

“É muito importante registrar, uma passagem contida no livro O juiz, o promotor, o advogado seus poderes e deveres, escrito por Francisco Vani Benfica, que é um juiz aposentado. Diz esse magistrado:”Infelizmente” há ainda juízes, raros é verdade, que são verdadeiras bestas, não sabendo que a testemunha presta um favor à Justiça, que o advogado não é seu subordinado hierárquico e que o réu, é um ser humano como eles, merecendo respeito. Fala-se de um que, após interrogar o réu, teve a seguinte expressão: -”Viu como apertei o cara? Fiz o bicho até mijar na calça”. Outro

perguntou a uma testemunha :-”Você é mãe solteira”? Eu, Ana Nadabe, conheço um juiz que ao ouvir da ré a pergunta: ”-Mas Doutor, para onde irei com meu filho se minha casa for a leilão”? Tal magistrado respondeu:-”Sei lá, vá para uma casa de passagem ou um abrigo, eu não tenho culpa se sua vida não deu certo.” Em outra causa quando a parte contrária disse que a ré se recusava a manter relações sexuais com o marido, o juiz com o tom agressivo respondeu: “-Não tem como eu saber, assim que eles saírem daqui eles podem trepar como vou saber”? Diante de tudo isso e muito mais só nos resta tentar buscar a verdade, a justiça. A ditadura terminou? Ou será que ela voltou de outra forma e não percebemos?

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